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Executiva do União Brasil vota expulsão de Bivar do partido

Luciano Bivar, atual presidente do União Brasil

Michel Jesus/ Câmara dos Deputados – 19.06.2019

A Executiva Nacional do União Brasil deve votar nesta quarta-feira (20) o parecer com o pedido de afastamento, expulsão e cancelamento de filiação do atual presidente do partido, Luciano Bivar. Ele é acusado de ofensas e ameaças contra o presidente eleito do União, Antonio Rueda. Bivar nega as acusações.

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A relatora da representação contra Bivar é a senadora Professora Dorinha (TO). A tendência é que a expulsão seja aprovada pela maior parte da Executiva, que atualmente está aliada a Rueda. A votação está prevista para acontecer às 15h, na sede do partido, em Brasília.

Para que a decisão seja tomada, são necessários 11 votos dos 17 membros do Conselho. Em 13 de março, quando a Executiva Nacional decidiu se aceitaria a representação contra Bivar, houve 17 votos a favor da representação.

De acordo com o processo legal, se o relatório for aprovado, todas as sanções entram em vigor imediatamente como medida cautelar, e Bivar terá mais cinco dias para se defender. Após esse prazo, a Executiva Nacional levará o caso ao Conselho de Ética do partido para uma decisão final, que deverá ser tomada em até dois meses.

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As acusações ocorrem após supostas ameaças trocadas entre Bivar e Rueda no auge da disputa pelo controle do partido. O União foi criado em 2022 como resultado da fusão entre o DEM e o PSL. As duas alas nunca se acertaram.

Rueda foi escolhido como líder do União Brasil em 29 de fevereiro, após uma tentativa de Bivar de cancelar a convenção na qual a eleição estava programada para ocorrer. A posse do dirigente está prevista para maio. 

Em 11 de março, duas casas da família de Rueda foram atingidas por um incêndio, em Ipojuca, no Recife. Segundo a assessoria do União Brasil, há “indícios de motivação política criminosa nos incêndios”. Bivar nega envolvimento nos incêndios.

A reportagem procurou Bivar para comentar a votação da representação e aguarda o retorno. O espaço segue aberto para manifestações.

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